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CET quer flagrar motociclista infrator e vai resgatar radar pistola em SP

Foto: Apu Gomes/Folhapress
Foto: Apu Gomes/Folhapress

Após aposentar os “radares pistola”, usados somente para flagrar motociclistas em excesso de velocidade, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que irá voltar a utilizá-los para fiscalizar infratores, especialmente nas marginais Tietê e Pinheiros, em São Paulo.
A medida faz parte do cerco aos motociclistas que desrespeitam os limites das marginais após a redução da velocidade que passou a vigorar no dia 20 de julho.

Os radares em forma de pistola deixaram de ser usados no ano passado após o contrato de aluguel da empresa vencer e não ser renovado. As pistolas disparavam um laser que flagrava a velocidade dos motociclistas e fotografava os veículos. Os seis radares móveis eram responsáveis pela fiscalização de 65 pontos perigosos da cidade.
“Esses novos radares que nós licitamos tem uma programação para fiscalizar motos. Nós estamos conversando na CET uma maneira de fiscalizar melhor as motos também”, afirmou o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto.
Segundo o secretário estão previstas ações específicas para os motociclistas nas marginais para impedir o tráfego desses veículos em pontos em que ainda é permitida sua passagem. “Os usuários de motos são as principais vítimas, então deveriam também ser os primeiros a seguir o exemplo e não é o que acontece”, alegou.
Atualmente, pouco mais da metade dos radares das marginais é capaz de identificar a placa das motos, que fica na parte traseira do veículo. Segundo a CET, dos 33 locais fiscalizados por equipamentos fixos na Tietê, 16 fazem a captura da placa traseira, ou seja, flagram motocicletas. Na Pinheiros, dos 32 locais fiscalizados por radares fixos, 23 fiscalizam motos.
A CET também informou em nota que entre os equipamentos fixos, existem oito locais que fiscalizam as motocicletas que transitam em excesso de velocidade nas “entre faixas” (entre os veículos).
OAB
Sobre a decisão da OAB de entrar com pedido na Justiça que impeça a redução da velocidade nas marginais, Tatto disse que não sabe o que motivou a decisão. “No passado, a OAB entraria ao contrário, o poder público não tomar medidas em função das mortes e acidentes que acabaram acontecendo”, disse.

Fonte: G1

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