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PRF flagra motociclista circulando a 214 km/h na BR-060

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Um motociclista foi flagrado circulando a 214 km/h na BR-060, entre Goiânia e Brasília, no domingo (6). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a máxima nesse trecho é de 110 km/h. Uma operação realizada pela corporação na rodovia autuou, no total, 652 condutores excesso de velocidade e apreendeu dez motocicletas durante o fim de semana.

A PRF diz que também flagrou alguns veículos usando um dispositivo que despista os medidores de velocidade e outros condutores circulando a 195 km/h e 197 km/h. Além disso, muitos mexem nas placas para evitar as multas.

“Quando eles vão para esses locais com o intuito de exceder a velocidade, com uma ferramenta simples, eles levantam a placa e colocam em uma posição onde não é possível fazer a leitura pelos nossos radares”, explicou o policial rodoviário federal Marcelo Azevedo.

O assessor de comunicação da PRF, inspetor Newton Moraes, explicou que todos os condutores flagrados acima da velocidade máxima permitida foram multados em R$ 574,62. Além disso, cinco deles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e vão responder a um processo na Justiça por terem excedido o limite em mais de 50% .

“Há poucos dias a gente teve um flagrante na rodovia de um motociclista a 229 km/h, que bateu o recorde em Goiás, e agora a gente volta e flagra outros cinco condutores há mais de 50% do limite de velocidade, isso é lamentável”, afirmou Moraes.

O inspetor explicou que esses motociclistas poderão ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. “Além da multa e da assinatura do TCO, esses condutores poderão ter o direito de dirigir suspenso, em decorrência de um processo aberto pelo Detran [Departamento Estadual de Trânsito] de origem”, contou.

Segundo o inspetor, o que chama a atenção é que esses condutores são profissionais de diversas áreas, como médicos, advogados, engenheiros, mas que não se preocuparam com a própria segurança e a de terceiros.

“Conversei com muitos deles e ouvi que essa é uma forma que eles têm de viver aquela adrenalina e aliviarem o estresse. Porém, eles não podem pensar apenas na própria vida, mas sim na coletividade, pois estão colocando em risco todos os usuários que estão na rodovia”, destacou o inspetor.

O bancário Murilo Castelano, que foi parado durante a operação para checagem de documentos, conta que já sofreu na própria pele as consequências de exceder os limites de velocidade em uma motocicleta. “Sofri um acidente e me deu o maior trabalho, a preocupação de perder o braço. Nunca esqueci disso aí, tanto que eu gosto muito de motocicleta, mas morro de medo também”, disse.

Fonte: g1

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